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Archive for junho \14\America/Sao_Paulo 2012

Messi Black calando o Olímpico

Com uma apresentação praticamente irretocável na parte defensiva e jogando com o regulamento debaixo do braço, o Palmeiras volta da capital gaúcha trazendo não só a vitória e os dois gols marcados fora de casa. Traz também a moral resgatada, de um clube que jamais deixará de ser um gigante do futebol, por mais que forças alheias façam de tudo para manchar essa história.

A impressão que fica da partida de hoje é justamente a de que o Palmeiras tem focado muita energia e atenção nos assuntos errados. Torcida, dirigentes, jogadores e técnicos parecem se preocupar demais com todo o resto que envolve o futebol ao invés de olharem para si mesmos.

O Palmeiras nunca precisou de ajuda de arbitragem ou bastidor pois sempre ganhou na bola. O que falta ao Palmeiras é resgatar essa confiança. A confiança e segurança de que, dentro de campo, basta ao Palmeiras ser Palmeiras, pois o resto, nossa tradição, raízes e história se encarregam de contar.

A partida começou tensa para as duas equipes. O Palmeiras foi a campo em um surpreendente 3-5-2, com Artur preso à marcação, Henrique jogando de líbero e Márcio Araújo no banco (até que enfim). Já o Grêmio, apostava em Kleber e um Olímpico lotado.

Mais preocupados em não tomar gol, Palmeiras e Grêmio fizeram um um primeiro tempo de poucas chances de gol, muita marcação e pouca emoção. O Grêmio foi levemente superior, teve mais a bola no pé, mas não assustou a zaga verde.

A bola pouco chegava ao ataque palmeirense, e quando chegava, era recuperada pelo Grêmio com facilidade. Barcos pouco apareceu na primeira etapa, muito pelos insistentes (e irritantes) erros de Marcos Assunção na saída de bola, bem como pela atuação sofrível de Daniel Carvalho.

Na segunda etapa, o panorama se manteve o mesmo do primeiro tempo até os 15 minutos. As entradas de Marcelo Moreno, André Lima e Rondinely deram mais volume ofensivo ao Grêmio, mas também fizeram surgir mais espaços para o Palmeiras. A partida ganhou em emoção, com chances um pouco mais agudas para ambos os times.

Aos 40 minutos, Felipão resolveu mexer na equipe, tirando um inoperante Daniel Carvalho para a entrada de um iluminado Mazinho, que com apenas 1 minuto em campo recebeu passe açucarado de Cicinho (!) para silenciar os 45mil gremistas presentes no Olímpico.

Não satisfeito, o Palmeiras mau permitiu que o Grêmio se reorganizasse e fez o segundo, com Barcos, após bom cruzamento de Juninho.

Vitória importantíssima, alívio e esperança. Uma noite para o torcedor palestrino não esquecer tão cedo.

– Bruno: foi muito bem quando exigido – 8

– Artur: perfeito na marcação, jogou mais como zagueiro do que lateral – 7,5

– M.Ramos: discreto e com poucas faltas, foi bem – 7,5

– Henrique: atravessa grande fase, e arrisco dizer que neste momento volta a merecer atenção de Mano Menezes. Melhor em campo – 9

– T.Heleno: anulou Kleber no primeiro tempo e trocou de lado com M.Ramos depois que tomou o amarelo. Boa partida – 8

– J.Vitor: Mais preso a marcação, fez uma partida tranquila – 7

– Assunção: errou praticamente todos os passes no primeiro tempo, devolvendo a posse de bola ao Grêmio constantemente.  Melhorou de leve na segunda etapa mas não o suficiente para escapar de ter sido o pior em campo – 4,5

– D.Carvalho: praticamente atrasou todas as jogadas em que participou, errou passes e nada produziu ofensivamente – 5

– Luan: um monstro na disposição e aplicação tática. Pena que lhe falta técnica – 7

– Barcos: no primeiro tempo não conseguiu segura a bola no ataque. Teve três boas chances e deixou o dele – 8

– Cicinho: um passe redentor para o gol de Mazinho após um longo período de atuações pífias – 7,5

– Mazinho: entrou para fazer o gol mais importante de sua carreira até agora – 8

– Felipão: pode-se acusá-lo de muitas coisas, menos de omisso. Nesse ponto, queimou a língua do editor que vos escreve. A vitória de hoje teve a cara dele. Desde a escalação surpreendente, até as mexidas com a estrela de um técnico de alma vencedora – 8,5

FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 0 x 2 PALMEIRAS

Local: Olímpico, Porto Alegre (RS)
Data/Hora – 13/06/2012 – 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Héber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa-GO)

Cartões amarelos: Thiago Heleno, Marcos Assunção e João Vitor (PAL)
Cartões vermelhos: nenhum
Renda e público: R$ 1.080.106,00 / 43.508 pagantes

GOLS: Mazinho, 42’/2ºT (0-2); Barcos, 45’/2ºT (0-2);

GRÊMIO: Victor; Gabriel, Gilberto Silva, Werley e Pará; Fernando, Souza, Léo Gago e Marco Antônio (Rondinelly, 30’/2ºT); Miralles (Marcelo Moreno, 15’/2ºT) e Kleber (André Lima, 15’/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

PALMEIRAS: Bruno, Maurício Ramos, Henrique e Thiago Heleno; Artur (Cicinho, 19’/2ºT), João Vitor, Marcos Assunção, Daniel Carvalho (Mazinho, 40’2ºT) e Juninho; Luan e Barcis. Técnico: Luiz Felipe Scolari

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Chegou a hora de mais uma decisão, e o cenário para o Palmeiras não é surpresa para a própria torcida. Time mal das pernas, boatos cada vez mais frequentes sobre a insatisfação do elenco com o técnico, e agora todo o imbroglio envolvendo Valdivia. Para o Palmeiras, o jogo vale muito mais do que a “simples” classificação à final. Vale também o destino do clube em 2012/2013, e a esperança que resta à torcida é de que o Palmeiras ressurja das cinzas, fazendo valer toda sua tradição de superação e conquistas.

Horário e local: Quarta-feira, 13/06, as 21:50, no Estádio Olímpico (Band/Sportv/ESPNbr)

Árbitro: será Heber Roberto Lopes (PR), cujo histórico registra, desde 2001, 35 jogos com 14V/8E/13D. O histórico detalhado dos últimos 3 anos é:

2011 – 3×1 Vasco (SA, c) / 0x1 Fluminense (BR, f) / 0x2 Ceará (BR, f)

2010 – 1×2 Goiás (SA, c) / 0x1 Corinthians (BR, f) / 1×0 Grêmio Prudente (BR, f) / 2×3 Cruzeiro (BR, c) / 3×0 Vitória (SA, c)

2009 – 0x2 Grêmio (BR, f) / 2×2 Corinthians (BR, n) / 0x0 São Paulo (BR, f) / 2×1 Vitória (BR, c)

Desfalques/Reforços: Valdivia negocia sua saída do clube, e de qualquer maneira não poderia atuar pois está suspenso. Román retornou da seleção paraguaia, mas ficou de fora dos relacionados, assim como Felipe e Vinicius.

Pendurados: Cicinho. Próxima partida: na Copa do Brasil, será o jogo de volta, contra o próprio Grêmio.

Previsão IPE: Bruno; Artur, T.Heleno, Henrique e Juninho;  Araújo, Assunção, J.Vitor e D.Carvalho; Luan e Barcos.

Destaques/Grêmio: os gaúchos contarão com as voltas de Kleber, Marcelo Moreno e Edílson. Desses, apenas o último deve ser titular, já que Kleber ainda recupera a forma ideal e Marcelo Moreno sofreu uma pancada no ombro jogando pela seleção boliviana. A provável escalação deverá ter Vitor; Edílson, Werley, G.Silva e Pará; Fernando, Souza, Léo Gago e Marco Antonio; Miralles e André Lima (Marcelo Moreno).

Vale lembrar que o Grêmio também tem seus pendurados: o lateral Edílson, o volante Léo Gago e o atacante André Lima

Ex-palmeirenses no Grêmio: o atacante Kleber.

Palpite IPE: 0x0, no melhor estilo Felipão.

Última vitória no local do jogofoi pelo Brasileirão 2011 – 2×1 – gols de Assunção e Ewerthon para o Palmeiras, e Jonas para o Grêmio.

Última derrota no local do jogo: foi há pouco mais de 15 dias, pelo BR2012 – 0x1 – gol de André Lima.

Histórico: o primeiro confronto da história entre os dois clubes pela Copa do Brasil ocorreu em 1993 e terminou empatado em 1×1, gols de Edmundo (PAL) e Gilson (GRE).

GERAL COPA DO BRASIL
J V E D GP GC J V E D GP GC
78 32 29 17 113 85 6 1 4 1 9 8

O IPE se lembra: em 1996, também pela fase semi-final da Copa do Brasil, o Palmeiras foi a Porto Alegre já com a vantagem construída no jogo de ida (3×1) e, apesar de sair de campo derrotado – 1×2 – garantiu a vaga na grande final. Os gols dessa partida foram marcados por Luizão (PAL), e Jardel e Zé Alcino (GRE).

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Palmeiras e Grêmio fazem o replay de 1996

Esta semana o Palmeiras entra em campo pela primeira vez no século XXI para disputar uma partida semifinal de Copa do Brasil. Se é verdade que há tempos não alcançávamos esta etapa, também é fato que nos anos 90 fomos assíduos participantes dela. Afinal, foram cinco vezes nas oito edições que jogamos. Por enquanto, estamos abaixo de 50%, mas agora é a oportunidade para igualar classificações e eliminações.

Só que, para isso, precisaremos buscar os três pontos. Algo que, em dez partidas, só conseguimos uma vez – justo contra o time que pegaremos agora. Confira o retrospecto verde nesta fase:

1999 – 1 x 1 e 1 x 1 contra o Botafogo (eliminado nos pênaltis)

1998 – 1 x 1 e 2 x 2 contra o Santos (classificado pelos gols fora de casa)

1997 – 0 x 2 (f) e 0 x 1 contra o Flamengo

1996 – 3 x 1 e 1 x 2 contra o Grêmio

1992 – 0 x 2 (c) e 1 x 2 contra o Internacional

Em resumo, esses são os números:

– Cinco participações.

– Duas classificações e três eliminações, sempre alternadamente. Logo, este ano deveríamos nos classificar…

– Em casa, temos uma vitória, dois empates e duas derrotas; fora, são 2 empates e 3 derrotas. No todo, 1 vitória, 4 empates e 5 derrotas em 10 partidas, num baixo aproveitamento de 23%. Os últimos quatro jogos todos terminaram empatados.

– Duas visitas ao Rio Grande do Sul (que agora serão três) e ao Rio de Janeiro, além de um confronto caseiro.

– Pela primeira vez teremos a repetição de um adversário.

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Almas gêmeas

Anos 90: a saudade que bate cá, também bate lá. Foto: gremio1983.blogspot.com

Já faz alguns anos que os palmeirenses, ao se referirem ao jejum de títulos que a cada ano só faz aumentar, citam um tal processo de botafoguização (cuja variante é o Atlético-MG), querendo dizer que, como os alvinegros carioca e mineiro, vemos o time ser considerado cada vez mais azarão à medida em que as taças se tornam escassas – sem levar em conta que os coirmãos levaram respectivamente dois e três estaduais neste século, contra um nosso.

A comparação é errada: há um time que se aproxima mais do Palmeiras que o Galo e o Glorioso, e trata-se justamente de quem vamos enfrentar em dois duelos viscerais a partir desta quarta. Sim, senhores, é o Grêmio a alma gêmea do Verdão.

Senão, vejamos: times que tiveram uma gloriosa década de 90 – que muitas vezes fê-los ter seu destino entrelaçado – mas que neste início de século XXI foram totalmente ofuscados por seus arquirrivais. O Inter, que não tinha conquistas continentais até então, igualou as duas Libertadores e o Mundial que os tricolores ostentam e ainda pode jogar na cara uma Sul-Americana de brinde, fora terem levantado oito Gauchões contra quatro. Nós, melhor nem falar. Nesse sentido, o Botafogo ainda pode lamentar alguns títulos de Fla, Flu e Vasco, enquanto o Galo chorar a tríplice coroa cruzeirense de 2003, mas seus rivais não tiveram longos períodos de sucesso, e eles próprios já vinham de anos 90 de poucos triunfos.

De mais a mais, ao contrário dos alvinegros, apesar de (como eles) terem sido rebaixados, Palmeiras e Grêmio colecionaram algumas boas campanhas de Brasileiro que os levaram a algumas Libertadores – possibilidade que cariocas e mineiros não tiveram. Nós chegamos a semifinalistas e quadrifinalistas; eles avançaram até um vice.

Na Copa do Brasil, aí sim uma diferença relevante: enquanto nós estreamos em semifinais neste século, eles já têm uma taça (ainda bem: foi contra o Corinthians) e outra semifinal. Mesmo assim, se nós temos o ASA, eles têm o XV de Novembro de Campo Bom; se nós temos o Atlético-GO, eles têm… o Atlético-GO!

Tudo isso para chegar ao ponto: a pressão que uma equipe sofre nesta semifinal, a outra sente igual. Talvez seja um pouco pior para nós, já que este ano todos os rivais ainda estão na briga, enquanto o Inter já deu adeus à Libertadores. Claro que nem por isso a torcida gremista se dá por satisfeita, e cobrará a classificação, como nós também a exigimos.

Assim, quando a bola rolar no Olímpico, ela terá o peso de anos de insucessos de parte a parte. A busca da redenção é a mesma para os dois, e é por isto que o Palmeiras ao menos por enquanto deve esquecer o que ocorreu até aqui no Brasileiro (que é sim quase desesperador, mas não mudará até quinta) e esquecer que um tem vencido e outro perdido; isto pouco importa agora. Afinal, seu adversário é seu espelho, e a sombra da eliminação os assusta tanto quanto a nós. Neste duelo, amigos, vencerá o mais altivo. Que o Palmeiras rapidamente lamba suas feridas e saiba se lembrar de seus tempos de conquistas.

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Obrigado, Palmeiras.

Não há muito o que escrever. Todo ano é o mesmo filme. O Palmeiras começa o ano bem e vai caindo, caindo, até que se perde sufocado em seus próprios problemas.

Véspera de jogo importante, polêmica atrás de polêmica, atuações pífias, notícias de que o elenco não chega a um acordo com a diretoria sobre o bicho por vitória no campeonato nacional…

Impressionante o expertise que o Palmeiras desenvolveu para se auto-sabotar.

Seja o que San Gennaro quiser na próxima quarta, e mais importante, na luta contra o rebaixamento no Brasileiro.

– Bruno: não fosse o juizão, teria tomado 3 gols, um deles numa falha – 2

– Cicinho: até quando continuará sendo titular? Não fez o menor esforço para evitar o cruzamento de Bernard – 0

– Thiago Heleno: um dos poucos a se salvar em mais essa apresentação bisonha do Palmeiras – 4

– Henrique: idem a Thiago Heleno – 4

– Juninho: nulo – 2

– Araújo: éramos felizes com Pierre e não sabíamos –  1

– Assunção: duas bolas no travessão e só – 1

– Felipe: meia atacante tendo que voltar pra marcar na cobertura do lateral que não sobe… exemplo clássico de como se queimar uma prata da casa – 4

– Daniel Carvalho: e com esse cara que vamos a campo quarta-feira? Vixe… – 0

– Luan: na marcação é muito eficiente. Já no resto todo… – 1

– Barcos: fico imaginando o que se passa na cabeça dele, vendo onde foi se meter – 4

– Maikon Leite: nulo – 0

– Mazinho: entrou em campo? – 0

– João Vitor: só temos 3 voltantes no elenco e nenhum deles presta – 1

– Felipão: perdeu a mão faz tempo e não parece nem um pouco incomodado com isso. Gasta seu tempo mais preocupado em alimentar a guerra de fofocas do clube do que fazer aquilo para o qual recebe 700 mil reais por mês. Tem que ser mandado embora o mais rápido possível – 0

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 0 X 1 ATLÉTICO-MG

Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/Hora: 9/6/2012, às 21h (de Brasília)
Renda/Público: R$ 214.835,00 / 7.268 pagantes
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)
Assistentes: José Javel Silveira (RS) e Carlos Henrique Selbach (RS)

Cartões Amarelos: Luan, Márcio Araújo e Henrique (PAL); Marcos Rocha, Jô e Danilinho (CAM)
Cartões Vermelhos: –
GOLS: Jô, aos 3’/2ºT (0-1)

PALMEIRAS: Bruno; Cicinho (João Vitor, 26’/2ºT), Thiago Heleno, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Daniel Carvalho e Luan (Mazinho, 17’/2ºT); Felipe (Maikon Leite, 9’/2ºT) e Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

ATLÉTICO-MG: Giovanni; Marcos Rocha (Serginho, 20’/2ºT), Rafael Marques, Réver e Junior Cesar; Pierre, Richarlyson, Danilinho (Leonardo Silva, 43’/2ºT) e Ronaldinho; Bernard (Leandro Donizete, 35’/2ºT) e Jô. Técnico: Cuca.

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Com a luz amarela-quase-vermelha ligada, o Palmeiras vai a campo precisando dos 3 pontos para respirar nesse início de campeonato brasileiro. Pelo lado do adversário, a estreia de Ronaldinho Gaúcho.

Horário e local: Sábado, 09/06, as 21:00, no Pacaembu (PPV)

Árbitro: será Marcio Chagas da Silva (RS), cujo histórico registra 5 jogos, com 2V/1E/2D.

2011 – 0x1 Vasco (BR, f) / 1×0 Botafogo (BR, c) / 5×1 Comercial (CB, c)

2010 – 0x2 Atlético-MG (BR, c) / 1×1 Fluminense (BR, f)

Desfalques/Reforços: Valdivia viajou ao Chile com a família e fica de fora. Artur não foi relacionado. Não há suspensos.

Pendurados: não há. Próxima partida: Vasco (c)

Previsão IPE: Bruno; Cicinho, T.Heleno, Henrique e Juninho;  Araújo, Assunção e D.Carvalho; Maikon Leite, Luan e Barcos.

Bola Verde: no momento, a liderança é de Barcos, com média 5,67.

Destaques/Atlético-MG: Ronaldinho Gaúcho vai para o jogo. O técnico Cuca deve poupar o meia Bernard, indo a campo com 3 voltantes. A provável escalação do galo deverá ter Giovanni; Marcos Rocha, Réver, Rafael Marques e Júnior César; Pierre,  Richarlyson e Leandro Donizete; Ronaldinho Gaúcho e Danilinho; Jô.

Ex-palmeirenses no Atlético-MG: o volante Pierre e o ex-jogador Cuca.

Palpite IPE: 2×1, gols de Barcos e Henrique.

Última vitória no local do jogo: no Pacaembu, foi em 2010, pela Copa Sul-Americana – 2×0 – gols de Luan e Marcos Assunção.

Última derrota no local do jogo: faz tempo! A última vez que fomos derrotados pelo Galo no Pacaembu foi pelo BR-74 – 1×2 – gols de Marcelo e Fausto para o Atlético, com Jair Gonçalves descontando para o Palmeiras.

Histórico: a vantagem é toda verde.

GERAL BRASILEIRO
J V E D GP GC J V E D GP GC
65 36 10 19 98 70 40 22 5 13 52 42

O IPE se lembra: pelo Brasileiro do ano passado, o Palmeiras recebeu o Atlético no Canindé e não decepcionou a torcida – 3×2 – gols de Assunção, Luan e Patrik.

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Em 2012, uma de tantas derrotas

*atualizado em 2023 (antes do jogo contra o Barcelona-EQU)

Entra ano, sai ano e este feriado de quinta-feira é sempre lembrado por algum rival pela alcunha de Porcus Tristis (depois os espíritos de porco somos nós). O gracejo instintivamente tem um fundo de verdade – todo palmeirense se lembra de algum tropeço nesta época do ano.

De modo geral, porém, essa fama é justa? Para saber isso, o Instituto Palestrino de Estatística decidiu compilar todos os resultados do Verdão que coincidiram com o feriado desde 1987; por “coincidiram”, leia-se jogos na terça, quarta ou na própria quinta, já que quando a partida é no fim-de-semana anterior ou posterior o efeito não é o mesmo (em 2011, por exemplo, o último jogo antes do feriado foi no domingo, vitória por 5 a 0 sobre o Avaí. Mas quatro dias antes não dá para tirar um barato nem ser vítima de gozação).

E por que 1987? Porque a famosa capa da Placar em que Jorginho aparece com o porco, “oficializando” o suíno como mascote verde, é de novembro de 1986. Assim, o feriadão de 87 foi o primeiro em que o trocadilho faria sentido.

Pois bem, a primeira oportunidade já foi um prenúncio do que viria: pelo Paulistão de 1987, o Palmeiras perdeu para a Ferroviária na quarta-feira pré-folga. E este foi apenas o início de uma sequência tenebrosa, que até 2012 teve uma única vitória… num amistoso! Em 2013, contra o ASA, finalmente o Palmeiras venceu um jogo que valia. Aí, no tenebroso ano de 2014 a pausa pra Copa evitou um mico e, em 2015, um empate chocho em casa. Em 2016 ganhamos, aleluia – não é à toa que terminamos aquele Brasileiro com a taça. Mas 2017 e 2018 mostraram que a maldição seguia à espreita. Após dois anos sem jogar neste período, por Copa América e pandemia, 2021 teve uma vitória que parecia óbvia, mas aparentemente tratava-se de uma bomba-relógio.

No todo, são míseras cinco vitórias, seis empates (dois deles desastrosos) e sete derrotas. O aproveitamento do time nessa data é de meros 35% (e era de 24% até 2012), contra 56% no geral dos anos em que jogamos nessa data. Isso sem citar as eliminações – ou seja, a troça que aguentamos anualmente faz todo sentido.

Sabendo disso, por que não desistimos deste texto? Hesitamos muito em publicá-lo; porém, não devemos acreditar em “fantasmas do Palestra”, “maldições de ex-jogadores”, “traumas de quartas-de-final” e superstições do gênero. Cabe ao Verdão tomar vergonha na cara e não dar corda pra se enforcar, ou alguém aí acha que realmente é o calendário que define o que vai acontecer conosco?

De mais a mais, vale lembrar outro dia de Corpus Christi: em 1993, o feriado caiu em 10/6. Os palmeirenses estavam temerosos, pois no domingo anterior Viola havia imitado um porquinho e a vingança de 1974 parecia plausível. Aquela semana, porém, acabou por entrar na história de modo bem diferente.

Eis a lista completa dos jogos desse período:

1987: Ferroviária 1×0 Palmeiras (Paulistão)

1988: São José 1×1 Palmeiras (Paulistão)

1989: Bragantino 1×1 Palmeiras (Paulistão)

1990: Rio Branco 1×1 Palmeiras (Paulistão)

1991: Seleção de Bocaina 0x5 Palmeiras (Amistoso)

1999: Deportivo Cali 1×0 Palmeiras (ida da final da Libertadores)

2000: Palmeiras (2) 0x0 (4) Boca Juniors (volta da final da Libertadores)

2001: Palmeiras (2) 2×2 (3) Boca Juniors (volta da semifinal da Libertadores)

2005: São Paulo 2×0 Palmeiras (volta das oitavas da Libertadores)

2010: Palmeiras 0x1 Flamengo (Brasileiro)

2012: Sport 2×1 Palmeiras (Brasileiro)

2013: ASA 0x3 Palmeiras (Série B)

2015: Palmeiras 1×1 Inter (Série A)

2016: Palmeiras 2×0 Fluminense (Série A)

2017: Santos 1×0 Palmeiras (Série A)

2018: Cruzeiro 1×0 Palmeiras (Série A)

2021: CRB 0x1 Palmeiras (Copa do Brasil)

2022: Palmeiras 4×2 Atlético-GO (Brasileiro)

Em 2021 foi Porcus Alegris, mas pagamos o preço uma semana depois

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Mais um “porcus tristis”

Três jogos e apenas um ponto. A derrota de hoje foi péssima, nem tanto pela colocação no campeonato, mas sim porque, conhecendo Felipão, a derrota será usada como desculpa para nunca mais usar o esquema de hoje, que na opinião de quem vos escreve é o ideal para esta equipe.

Até o primeiro gol do Sport, a equipe tinha mais posse de bola e trocava passes rápidos. O gol de Marquinhos Paraná, que nasceu em um erro de Valdivia na saída para o ataque, fez com que o futebol da equipe voltasse à mesmice das últimas partidas. Erros na saída de bola, passes afobados e displicentes, e a insistência na ligação direta. E isso não aconteceu por méritos do Sport, mas sim pelo nervosismo do Palmeiras. Os jogadores demoraram mais de 20 minutos para se reencontrarem em campo, apesar dos pedidos de Felipão para que tocassem a bola com calma.

Quando pôs a cabeça no lugar, veio o empate. Em uma chegada de Henrique ao ataque, o zagueiro acreditou no lance e conseguiu passe para Barcos, que dominou, puxou para a canhota e fuzilou Magrão. Golaço.

A virada poderia ter vindo ainda no primeiro tempo. Maikon Leite fez quase tudo certo em lance que recebeu bola da esquerda, dominou, driblou o zagueiro, mas errou a conclusão.

O segundo tempo começou com superioridade verde. O Palmeiras chegava ao ataque com facilidade, mas sem criar chances agudas. E quem não faz, toma.

Mais uma vez, em uma sucessão de falhas individuais, o Palmeiras toma um daqueles gols que irrita profundamente o torcedor. Luan ficou esperando a bola chegar e perdeu o lance para Tobi. O volante passou para Felipe Azevedo que, livre, arriscou de longe para o frango de Bruno.

Com a derrota, o Palmeiras permanece estacionado na parte debaixo da tabela, com apenas um ponto e já figurando na ZR. Sinal amarelo ligado, e quase vermelho. É uma pena que a derrota de hoje, determinada por erros individuais e falta de atenção, possa comprometer a manutenção do esquema com três atacantes. Pior: num jogo contra um dos únicos times do Brasileiro claramente inferiores ao Verdão.

– Bruno: falhou um pouco no primeiro e muito no segundo gol – 2

– Artur: claramente mais preso na defesa, fez bem a marcação pela direita – 4

– L. Amaro: mescla bons lances e momentos de total afobação. Furou a bola no lance do gol do Sport. Não passa confiança – 3

– Henrique: Bem na defesa, tem aparecido também no ataque – 5

– Juninho: com mais liberdade que Artur, chegou bem ao ataque em alguns lances – 4

– M. Araújo: não acompanhou Marquinhos Paraná no lance do gol – 4

– Assunção: Pareceu sofrer menos na saída de bola, já que o esquema com 3 atacantes lhe dá mais opções de jogo – 4

– Valdivia: percebe-se a evolução do seu ritmo de jogo, do domínio de bola e da velocidade, mas ainda está errando muitos passes – 4,5

– Luan: ficou esperando a bola e entregou o segundo gol do Sport; antes disso, já não vinha acertando nada – 3

– Maikon Leite: a mesmas velocidade e afobação de sempre. Parece claro que rende mais quando fica como opção para o segundo tempo, contra zagas cansadas, mas se o esquema for mantido, será titular – 4,5

– Barcos: golaço de artilheiro – 6

– Cicinho: entrou para dar mais ofensividade, sem sucesso – 4

– D. Carvalho: deu alguns bons passes no pouco tempo que teve – 5,5

– Mazinho: mal pegou na bola e quando o fez não foi para algo produtivo – 3

– Felipão: finalmente fez o óbvio. Com três atacantes, o gaúcho caminha para resolver dois problemas da equipe. O primeiro e mais grave deles, era a falta de opções ofensivas. Com Luan e Maikon Leite em campo, o jogo flui melhor pelas pontas e a saída para o ataque fica mais fácil. Isso sem perder na marcação, já que ambos os velocistas ajudam a defesa. O segundo problema era Cicinho, que atravessa fase péssima. Resta saber se o esquema será mantido – 5

– Arbitragem: hoje, favoreceu nossa equipe. Vuaden usou dois critérios na marcação de faltas, irritando demais os pernambucanos, que reclamaram com razão.

FICHA TÉCNICA

SPORT 2×1 PALMEIRAS

LOCAL: Ilha do Retiro, Recife (PE)
Data/Hora: 6/6/2012 – 19h30
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Altemir Hausmann (RS) e Alessandro de Matos (RS)
Cartões Amarelos: Maikon Leite (PAL)
Cartões Vermelhos: 
Público/Renda: Não disponíveis.
GOLS: Marquinhos Paraná (15′ 1ºT; 1×0), Felipe Azevedo (26′ 2ºT; 2×1); Barcos (38′ 1ºT; 1×1)

SPORT: Magrão, Moacir (Hamilton – 45′ 2ºT), Bruno Aguiar, Edcarlos e Rivaldo; Tobi, Rithely, Marquinhos Paraná e Thiaguinho; Jheimy (Reinaldo – intervalo) e Felipe Azevedo. Técnico: Vágner Mancini

PALMEIRAS: Bruno, Artur (Cicinho – 32′ 2ºT), Leandro Amaro, Henrique e Juninho; Marcos Assunção, Márcio Araújo e Valdívia (Daniel Carvalho – 32′ 2ºT); Luan (Mazinho – 32′ 2ºT), Maikon Leite e Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari

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Após a pausa de dez dias e com a cabeça certamente focada na semi-final da Copa do Brasil, o Palmeiras vai a campo pela terceira rodada do BR2012 buscando a primeira vitória no certame.

Horário e local: Quarta-feira, 06/06, as 19:30, na Ilha do Retiro (Sportv/PPV)

Árbitro: será Leandro Vuaden (RS), cujo histórico registra 13 jogos, com 4V/5E/4D:

2011 – 1×1 Vasco (BR, c) / 1×1 Cruzeiro (BR, c) / 0x2 Vasco (SA, f) / 0x0 Flamengo (BR, c) / 0x6 Coritiba (CB, f)

2010 – 2×0 Atl-MG (SA, c) / 0x0 Vasco (BR, c) / 0x2 Vitória (SA, f)

2009 – 2×1 Flamengo (BR, f) / 3×1 Cruzeiro (BR, c)

2008 – 0x0 Náutico (BR, f) / 0x1 Botafogo (BR, f) / 3×1 Fluminense (BR, c)

Desfalques/Reforços: Thiago Heleno já treina normalmente mas ainda fica de fora. Valdivia treinou em separado na segunda-feira, mas não preocupa. Daniel Carvalho está recuperado de lesão e fica a disposição. Não há suspensos. A única dúvida de Felipão aparenta ser na definição do companheiro de Barcos no ataque, com Mazinho e Luan disputando a vaga.

Pendurados: não há. Próxima partida: Atlético-MG (c)

Previsão IPE: Bruno; Cicinho, L.Amaro, Henrique e Juninho; Araújo, Assunção, J.Vitor e Valdivia; Luan e Barcos.

Destaques/Sport: o técnico Vagner Mancini, que já tinha 5 atacantes sem condições de jogo, “ganhou” o desfalque do atacante Marquinhos Gabriel, vetado pelo departamento médico. Dessa forma, a provável escalação deverá ter Magrão; Moacir, Bruno Aguiar, Edcarlos e Rivaldo; Toby, Marquinhos Paraná, Rithely e Thiaguinho; Felipe Azevedo e Jheimy.

Ex-palmeirenses no Sport: o volante/lateral Rivaldo e o atacante Willians.

Palpite IPE: 2×1, gols de Barcos e João Vitor, com Thiaguinho descontando para o Sport.

Última vitória no local do jogo: foi pelo BR2009 – 1×0 – gol de Bruno Teles (contra)

Última derrota no local do jogo: foi pelas oitavas de final da Libertadores 2009 – 1×0 – gol de Wilson. Nos penaltis, deu São Marcos.

Histórico: a primeira vez que Palmeiras e Sport se enfrentaram foi em 1955. Em partida válida pelo “Quadrangular do Nordeste”, vitória verde – 2×1 – gols de Humberto e Jair Rosa Pinto.

GERAL BRASILEIRO
J V E D GP GC J V E D GP GC
48 25 10 13 69 51 26 13 6 7 37 27

O IPE se lembra: em jogo válido pela primeira fase da Libertadores 2009, o Palmeiras foi à Ilha do Retiro e voltou com os 3 pontos, após muita provocação por parte dos dirigentes do Sport antes da partida – 2×0 – com direito a golaço de Diego Souza.

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Prazer, Arilson de Paula Nunes

Evair, Edmundo, Marcos, Rivaldo, César Sampaio, Cléber. O período glorioso dos anos 90 em que amealhamos taças as mais diversas foi marcado por jogadores de nomes inconfundíveis, ídolos que serão respeitado por gerações a perder de vista.

Mesmo assim, a Era Parmalat teve atletas conhecidos por apelidos, tanto entre os que se deram melhor no clube quanto entre aqueles cujas passagens não deixaram grandes lembranças. Aqui, deixamos o desafio ao leitor: você é capaz de identificar cada um dos jogadores abaixo pelo nome?

1 Amaral A Mauricio Correia Silva
2 Cafu B Iomar do Nascimento
3 Chocolate C Dorismar Felipe de Souza
4 Gil Baiano D Antônio Carlos da Costa Gonçalves
5 Júnior E Alex Sandro Santana de Oliveira
6 Júnior Baiano F Crizam César de Oliveira Filho
7 Júnior Tuchê G Luís Antonio Corrêa da Costa
8 Macula H Paulo Sérgio Rosa
9 Mazinho I José Gildásio Pereira de Matos
10 Müller J Alexandre da Silva Mariano
11 Neném K Marcos Evangelista de Moraes
12 Paulo Isidoro L Antônio Gilberto de Santana
13 Tonhão M Raimundo Ferreira Ramos Júnior
14 Viola N Marco Aurélio dos Santos
15 Zinho O Jenílson Ângelo de Souza

Agora, uma pausa de algumas linhas para se concentrar na missão.

 

 

 

 

Só mais um pouquinho….

 

 

Chega!

Gabarito: 1J, 2K, 3A, 4I, 50, 6M, 7L, 8N, 9B, 10G, 11C, 12E, 13D, 14H, 15F

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